Poema sonhado

Faria muitos poemas ao som do Pavlo.

Adio tristeza e viva a dança quente.

Quadris requebram, alucinante.

No fundo dos olhos meus.

Deslizam em curvas frenéticas,

Meus olhos no corpo seu.

Devorando ternuras, carinhos.

Escrevendo o que se perdeu.

Sofrendo em cada linha e estrofe

O romantismo que morreu.

Quando fiz do seu belo sorriso

Uma lágrima seca de solidão.

Doce e bela

Você me surpreende!
sempre com esse sorriso,
avassalador e intimista,
conquista e reconquista.
Transcende corações.


Me surpreende a beleza desse olhar
do falar, do andar, do ser.
Ser estrela, que acende na gente.
essa vontade quente, de contigo sempre estar.

(Isabela Lauar)

I say good DAY.

Nada de se despedir, ou despir.

Tão longe e tão perto de mim.

Longe do corpo e dentro do coração.

Quero que a doce luz sol de inverno,

aqueça seu peito e te faça pensar.

Nisso e naquilo que deixou de falar,

de sentir, de amar.

Plágio

Detesto todo e qualquer tipo de cópia, de colagem!

O feito, é uma inspiração. Não serve plágio.

Cópia barata, medíocre. E o pior é a coragem,

dos seres medianos, que aceitam tudo sem questionar.

Elogios falsos, sorrisos irônicos e só.

É o medo de julgar, criticar, de falar:

Esse não é o seu dom!

(Isabela Lauar)

Ô bicho grilo... grila*

Vá morar no ar..

Rumo ao sol, rumo ao mar..

( Isabela Lauar)

Deixe de ser besta*

Não venha me dizer que sua juventude já passou. O tempo em que estiver vivo, continuará sendo o ministério do planeta, cheio de fins e recomeços, cansaço e deprezo.

Viva correndo com a vida, pedurando nas cordas vocais da moça bonita, jogando todo o lixo social descarga a baixo. E não é só coisa da história, nem faz de contas.

É a cultura, a contra-cultura, a homofobia, as alergias, as fraudes, a decadência e a ignorância que mudam e corroem o mundo...

Pessoas, são apenas usadas para os fins.. Não se deixe levar, mas não se prenda.

Está tudo na frente dos olhos, mas nada é de se ver, apenas sentir, curtir, abusar e descartar..

Vida líquida... destruição criativa... medo adquirido... desapego... hedonismo... conhecimento... contrução... agilidade... inteligência...

ADAPTAÇÃO!!

(Isabela Lauar)

Minas baiana

Lá vem o trio no carnaval da Bahia, e toda a gente pula. Feliz e sorridente, trazendo fogo de graça e alegria pra gente..

O carnaval passa, e em Minas tudo é cachaça, pirraça... O que tem de mal em ser baiano? O que tem o baiano?

O sotaque é legal, o mafu é genial, não tem um porque para falarem mal... Não existe praga de baiano..

E sim!! o nordeste de Minas Gerais, região mais mineira, onde o povo fala banhanês é quente e ferve como a Bahia..

O povo é bom* e receptivo, alegre e divertido... pulam, dançam e jogam tudo pra cabeça*.

Então só tenho a agradecer.. pois sou mais uma dessas *Minas baianas*.

(Isabela Lauar)

Abala e modifica

O mundo está se despedaçando. As pessoas se destroem por medo e insegurança. Medo de estar bem de manhã e se deparar com a loucura na tarde ensolarada, medo de fechar o portão de casa e ficar preso numa solidão difusa, que corrompe cada pedaço do seu corpo e mente.

É certo que a verdade absoluta não está por vir, nem será a salvação de ninguém e já não existe pureza nas almas, nos corações, muitos que agem pela razão ainda são considerados bons e são reconhecidos.

Está horrível olhar para fora da janela, ler as notícias diárias, conversar e discutir o cotidiano. O mundo se abre e fecha o tempo inteiro e é o coração, que não pode parar de pulsar.

E no final tudo se dissolve e transforma, não sendo nada tão irreal que não possa ser imaginado.

(Isabela Lauar)

Festa de Luz

Quero fazer de todas as festas um verdadeiro carnaval,

onde todos pulam, dançam e se divertem.

Com bebida, comida, confete...

e ciranda também.

As festas continuam boas, mas ando cansada de manter,

a boa postura de careta sem lei, nada parecida com a Rê*.

Melhor ainda seria se fosse sessentista, cheia de paz e amor.

Sexo, drogas e rock'n'roll, mas se não for. .

Que tenha luz, calor!

(Isabela Lauar)

*Rê Bordosa - é uma personagem fictícia de histórias em quadrinhos humorísticas criados pelo cartunista Angeli, e que abrilhantou as páginas da extinta revista Chiclete com Banana.

Vagabundo de bar.

(Isabela Lauar)

Tô sentada em casa, sem nada para fazer.

Penso em comprar cerveja mas, não posso beber.

Procurando emprego na "net", deixando tudo se resolver.

Pois cansei de correr de atrás e agora quero viver.

Escutando Velhas Virgens, com seu blues maxista.

Limpando casa, dançando, sendo altruista.

As meninas logo chegam e tudo está normal.

Elas também querem cerveja e fazemos um carnaval.

Vida de vagabundo não é fácil, isso eu sei bem.

Vou atrás das meninas, bonita como ninguém..

Elas estão dando mole, sinal que vem coisa boa.

O triste é ficar em casa sozinha, é chato ser atoa.